um erro um buraco um fundo um vazio um poço um não
3.7.12
13.6.12
12.6.12
liberdade.
acordei rouca e nua. vi um teto que não era meu, numa cama que não era minha.
não havia medo nem fome, só pressa.
Déjà vu é quando nós vemos ou sentimos algo pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado aquela sensação anteriormente.
na verdade, era como se eu já tivesse previsto.
só o gosto na boca: havia conquistado. fui embora, mas quis ficar.
não havia medo nem fome, só pressa.
Déjà vu é quando nós vemos ou sentimos algo pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado aquela sensação anteriormente.
na verdade, era como se eu já tivesse previsto.
só o gosto na boca: havia conquistado. fui embora, mas quis ficar.
10.6.12
25.5.12
24.5.12
Vivo quatro dias dentro de um dia só.
Um eu vivo porque preciso, dois eu vivo porque são o que eu sou e o outro é o ensaio de morte.
Dessas pequenas mortes diárias, sabe? Uma morte pra morrer as quatro vidas do dia, pra renascer e viver mais quatro no dia seguinte.
Então vivo mais quatro, morro, renasço, vivo, morro, renasço. Vivo. E sigo.
Um eu vivo porque preciso, dois eu vivo porque são o que eu sou e o outro é o ensaio de morte.
Dessas pequenas mortes diárias, sabe? Uma morte pra morrer as quatro vidas do dia, pra renascer e viver mais quatro no dia seguinte.
Então vivo mais quatro, morro, renasço, vivo, morro, renasço. Vivo. E sigo.
21.5.12
13.5.12
8.5.12
7.5.12
2.5.12
26.4.12
21.4.12
e nunca houve um relacionamento duradouro e estável. houve poucos relacionamentos.
talvez nem chegassem a ser relacionamentos, fossem pequenos momentos de troca.
a carência se manifesta das mais profundas formas. às vezes dói. estar só é um esforço diário para vivenciar o que já se vive. andando em círculos, esperando.
relógio biológico ou coração só? não sabe. só tem certeza de quer preencher um vazio que a amargura.
talvez nem chegassem a ser relacionamentos, fossem pequenos momentos de troca.
a carência se manifesta das mais profundas formas. às vezes dói. estar só é um esforço diário para vivenciar o que já se vive. andando em círculos, esperando.
relógio biológico ou coração só? não sabe. só tem certeza de quer preencher um vazio que a amargura.
17.4.12
A medida que aumenta o conhecimento científico diminui o grau de humanização do nosso mundo. O homem sente-se isolado no cosmos porque, já não estando envolvido com a natureza, perdeu a sua "identificação emocional inconsciente" com os fenômenos naturais. E os fenômenos naturais, por sua vez, perderam aos poucos as suas implicações simbólicas. O trovão já não é a voz de um deus irado, nem o raio o seu projétil vingador. Nenhum rio abriga mais um espírito, nenhuma árvore é o princípio de vida do homem, serpente alguma encarna a sabedoria e nenhuma caverna é habitada por demônios. Pedras, plantas e animais já não têm vozes para falar ao homem e o homem não se dirige mais a eles na presunção de que possam entendê-lo. Acabou-se o seu contato com a natureza, e com ele foi-se também a profunda energia emocional que esta conexão simbólica alimentava. Esta enorme perda é compensada pelos símbolos dos nossos sonhos. Eles nos revelam nossa natureza original com seus instintos e sua maneira peculiar de raciocínio. Lamentavelmente, no entanto, expressam os seus conteúdos na própria linguagem da natureza que, para nós, é estranha e incompreensível. Somos, assim, obrigados a traduzir esta linguagem em conceitos e palavras racionais do vocabulário moderno, que se libertou de todos os seus embaraços primitivos — notadamente da sua participação mística com as coisas que descreve. Hoje em dia quando falamos em fantasmas e outras figuras numinosas já não os evocamos. Estas palavras, que já foram tão convincentes, perderam tanto o seu poder quanto a sua glória. Deixamos de acreditar em fórmulas mágicas; restaram-nos poucos tabus e restrições semelhantes; e nosso mundo parece ter sido saneado de todos estes numes "supersticiosos", tais como feiticeiras, bruxas e duendes, para não falarmos nos lobisomens, vampiros, almas do mato e todos os seres bizarros que povoavam as florestas primitivas.
JUNG, Carl Gustav. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Editora Nova fronteira, 1996. 5ª ed. p.95.
1.4.12
30.3.12
16.3.12
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